A espécie ocorre nos Estados da Paraíba, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina (Zappi et al., 2012). Em Santa Catarina ocorre em uma variação de 35 a 550 m de altitude, possui distribuição irregular e descontínua tanto na mata primária como na secundária (Smith et al., 1976).
Espécie medicinal amplamente distribuída encontrada na Mata Atlântica e no Cerrado do Nordeste ao Sul do Brasil. Apesar de ocorrer em regiões com intensa pressão antrópica e ter sofrido redução populacional na Paraíba, essa espécie é encontrada em diversas unidades de conservação (SNUC). Devido ao grande número de coletas, suspeita-se que a espécie seja abundante localmente. Dessa maneira a espécie é considerada como "Menos preocupante" (LC) em relação ao risco de extinção.
Descrita originalmente em Systema Materiae Medicae Vegetabilis Brasiliensis 121. 1843. A espécie é conhecida vulgarmente por "quina-cruzeiro", "esporão de galo", "cipó cruz", "cipó cruzeiro" e apresenta como característica os frutos castanhos (Mello Filho, 1954; Smith et al., 1976; Zappi, 1996; Zappi, 2005; Manoel; Guimarães, 2009).
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.4.2 Human settlement | |||||
Nurit et al. (2005) cita que a ausência de maiores números de coleta da espécie no Estado da Paraíba pode estar relacionado, principalmente, ao avanço da expansão urbana nas áreas de ocorrência da espécie. |
Ação | Situação |
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1.2.1.3 Sub-national level | on going |
"Em perigo" (EN), segundo a Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP, 2004). |
Ação | Situação |
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4.4 Protected areas | on going |
A espécie apresenta registro de ocorrência na Estação Biológica de Boracéia e Estação Ecológica de Juréia-Itatins, ambas em São Paulo (Custodio Filho, 2047 SP; Catharino, 1333 SP; Cordeiro, 895 SP; Sugiyama, 1178 SP; Melo, 1103 SP) e na Reserva Biológica de Sooretama, no Espírito Santo (Martinelli, 10969 RB). |
Uso | Proveniência | Recurso |
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Bioativo | ||
É utilizada na medicina popular como estimulante, tônica, estomáquica e febrífuga (Mello Filho, 1954; Silva et al.2005); raiz usada contra dores de cabeça e malária (Melo, 1103 SP). |
Uso | Proveniência | Recurso |
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Bioativo | ||
O extrato da espécie é utilizado para a preparação do curare, veneno de origem vegetal utilizado para caça e defesa por algumas tribos indígenas (Silva et al., 2005). |